(à maneira de Carlos Nejar)
Tudo se perfaz:
minha consciência e o omniverso
a genealogia da palavra
entre a civilização calada
e os trabalhos da noite.
Tudo se completa:
a demasiada loucura das coisas tangentes
o selo dos dias
a travessia dos meses
a passagem dos anos pela contagem dos séculos.
Tudo se conclui:
a confluência dos rios
a consistência das pedras
a contextura dos fios
pela trama dos poetas.