Não há sangue possível
palavra possível
corpo possível
o inalcançável aos nossos pés
a fortaleza
só é luz
se vinda de dentro
Orai, Senhor,
pra que essa luz não se
apague.
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:: 3x4
nasci provavelmente de mau humor em 1/2/88 em belo horizonte, mg. tivesse nascido em santos chegaria ao mundo deleitado. caí na vida aos doze anos lendo nietzsche e raduan nassar, quando um poeta, desses que vivem na sombra, disse: "vai, cara, ser gauche!". de lá pra cá, comecei a escrever tropicalmente. publiquei o experimental 'corpo dos afetos', no inverno de 2009, pela editora casa sana; participei dos saraus de comemoração dos 50 anos do 'edifício maletta' (2009) e 10 anos da 'casa cultural matriz' (2010); fiz performances nas 3ª e 4ª edições do björkontro (2009/2010), realizado pela agência OContainer, e intervenções no desfile de conclusão do curso de moda do UNI-BH (2009); saí na antologia 'cacaso não por acaso' (2008), composta por fernanda de moraes e mário alex rosa, para a poracactus editora; fui publicado no dezfaces, paideuma, barkaça, entre outros coletivos. atualmente, compulsivo e incurável, faço pesquisas sobre arte-educação e novas mídias na arte contemporânea, dou palestras, produzo cartas, poemas, textos, artigos, ensaios, traduções, traições e transcriações e colaboro para diversos blogs de poesia, cultura e arte. sou leitor assíduo de ana cristina césar, hilda hilst e carlos drummond de andrade. gosto de cinema, bossa nova e champagne. sinto incontida veemente apaixonada admiração por livros, faço análise e, quando crescer, quero me casar com adriana calcanhotto.
[in: 'parafraseando Ledusha']
[in: 'parafraseando Ledusha']
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